- Classificação
- Continente: Nativa
- Fenologia
- Continente: Residente
- Tendência Populacional
- Continente: Incerta
- Tendência de Distribuição
- Continente: Aumento
- Estimativa Populacional
- Continente: 50 - 250 casais
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
Ocorre principalmente em manchas densas de vegetação aquática ou ripícola (por exemplo, caniçais), em água salobra ou doce. Estas manchas podem ser de dimensão reduzida, em zonas húmidas lênticas (meios aquáticos sem corrente, como pauis, charcas, lagoas, albufeiras) ou em zonas lóticas (por exemplo, canais e ribeiras com corrente reduzida). É uma espécie difícil de observar sendo a sua presença detetada principalmente pelas suas vocalizações. Em Portugal Continental distribui-se na sua maioria pelas zonas húmidas costeiras e cursos inferiores de rios, mas também ocorre mais pontualmente no interior do país.
É provavelmente mais abundante nas zonas húmidas de maior dimensão devido à maior disponibilidade de habitats favoráveis ou naquelas em que a proporção da vegetação palustre é mais significativa (por exemplo, pauis). A maior parte desses locais encontra-se ao longo do litoral (por exemplo, a ria de Aveiro, estuário do Tejo) ou nos cursos inferiores dos principais rios (por exemplo, pauis na bacia hidrográfica do rio Tejo).
Em comparação com o atlas anterior, observa-se um aumento da sua área de distribuição, principalmente no interior norte e centro. Esta tendência estará relacionada com a criação nas últimas décadas de muitas zonas de armazenamento da água para fins agrícolas e pecuários, desde pequenas charcas e lagoas artificiais até albufeiras de grandes dimensões (por exemplo, a barragem do Alqueva). Na maior parte destas zonas este processo permitiu o estabelecimento de novos habitats propícios à nidificação desta espécie.
Ricardo Jorge Lopes
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
