- Classificação
- Continente: Nativa
- Fenologia
- Continente: Residente / Invernante
- Tendência Populacional
- Continente: Aumento
- Tendência de Distribuição
- Continente: Aumento
- Estimativa Populacional
- Continente: 1848 casais
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Abundância
Legenda
Frequência
de Ocorrência
- Maior
-  
-  
-  
-  
- Menor
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
Espécie nidificante muito recente em Portugal. Após um incremento muito expressivo da população invernante no início deste século, instalou-se como reprodutora, desde há cerca de 10 anos. Nidifica em colónias situadas em zonas húmidas, como pauis, lagoas ou ilhas e margens de rios, nas bacias hidrográficas do centro e sul do país, nomeadamente nas bacias do Mondego, do Tejo, do Sado, das ribeiras do Alentejo e do Guadiana. Pode utilizar como suporte para os ninhos, arbustos, caniço e tabua, normalmente associada em todas as situações a colónias de ardeídeos. Está ausente nos Açores e Madeira, onde ocorre apenas acidentalmente.
Metade da população nacional nidificante encontra-se atualmente nos pauis do baixo Mondego. Mostra uma tendência de crescimento rápido, tendo em conta o que tem sucedido desde a sua instalação como reprodutor. O seu comportamento alimentar, cuja procura se centra em zonas húmidas e mais concretamente em arrozais, abundantes em lagostim-vermelho, poderá explicar o seu rápido crescimento devido ao grande potencial alimentar destes espaços no tipo de presas preferencial da espécie.
A ocorrência desta espécie como reprodutora constitui uma novidade relativamente ao atlas anterior. No entanto, as maiores alterações relativamente ao passado próximo têm sido sobretudo no aumento do número do efetivo reprodutor. Quando comparada a situação atual com a de 2014 (Encarnação, 2014), o crescimento é de 400%.
Vítor Encarnação
Referências bibliográficas
Encarnação V (2014) Relatório do Projeto de Monitorização das espécies de aves aquáticas coloniais – 2014. ICNF, Lisboa.
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
