- Classificação
- Continente: Nativa
- Fenologia
- Continente: Residente
- Tendência Populacional
- Continente: Aumento
- Tendência de Distribuição
- Continente: Aumento
- Estimativa Populacional
- Continente: 698 casais
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Abundância
Legenda
Frequência
de Ocorrência
- Maior
-  
-  
-  
-  
- Menor
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
Durante o período reprodutor, o colhereiro distribui-se de forma descontínua e localizada pelo território continental. Não nidifica nos arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Selvagens. Reproduz-se sobretudo na metade sul do país, nomeadamente no interior alentejano, nas bacias dos rios Sado e Tejo, na lagoa de Santo André e no litoral algarvio. Para além disso, também nidifica no Baixo Mondego. Reproduz-se em colónias, sejam monospecíficas ou com outras garças, cegonhas-brancas ou íbis-pretas, que se situam em zonas húmidas com pouca perturbação. Ocorre na orla costeira, associado aos principais estuários, lagoas e pauis, ou no interior, em albufeiras e rios. Constrói ninhos em árvores de médio porte, arbustos, ou mesmo vegetação rasteira e a sua época de nidificação é alargada, podendo durar desde finais de fevereiro até setembro.
O colhereiro é pouco abundante a norte do Tejo. A maior parte da população concentra-se nas bacias do Tejo e Sado e no sotavento algarvio, situando-se as colónias mais numerosas na ria Formosa, estuários do Sado e Tejo e paul do Boquilobo.
Comparativamente ao anterior atlas, registou um aumento populacional e conta atualmente com maior número de colónias. Expandiu a sua área de reprodução, sobretudo no Alentejo interior e estabeleceu-se na bacia do Guadiana. Consolidou a sua presença na bacia do Tejo, onde atualmente se concentra cerca de 43% da população reprodutora e expandiu-se para norte, tendo estabelecido colónias no Baixo Mondego.
Hugo Sampaio
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
