- Classificação
- Continente: Nativa
- Fenologia
- Continente: Residente / Migradora de passagem / Invernante
- Tendência Populacional
- Continente: Aumento
- Tendência de Distribuição
- Continente: Aumento
- Estimativa Populacional
- Continente: 5
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
Espécie com ampla distribuição mundial associada a meios aquáticos tanto costeiros como interiores, albufeiras ou rios pouco profundos, sempre que as condições do habitat facilitem a pesca. Qualidade da água e abundância de peixe são fatores essenciais para o estabelecimento enquanto nidificante. População bem estabelecida no norte da Europa, fragmentada no sul. Em Portugal Continental, é observada com maior abundância nos estuários dos rios Tejo, Sado, Mondego, Vouga, bacia do rio Tejo e Ria Formosa. Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira não existem indícios de reprodução, apesar da ocorrência da espécie nas suas rotas migratórias.
O atlas nacional anterior, não designava reprodução em território nacional desde 1997. Registou-se em 2015, a reprodução de um casal no último ninho ocupado na Costa Vicentina. Não voltou a ocorrer nidificação, apesar do macho ter sido observado em 2016, sendo o ninho ocupado por cegonha-branca. O projeto de reintrodução na albufeira de Alqueva (2011-2015) contribuiu para que também em 2015 nidificasse um casal na referida albufeira (macho proveniente do projeto português e fêmea proveniente do projeto de reintrodução espanhol), território que se mantém ativo. Em 2021 foi ainda registada reprodução no concelho de Sines e monitorizados dois casais sem sucesso reprodutor na albufeira de Alqueva, um deles constituído por um macho já nascido nesta albufeira.
Os últimos censos de aves invernantes, revelaram um aumento do número de indivíduos sendo que a bacia do rio Tejo regista maior abundância.
Andreia Dias e Jorge Safara
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
