Espécies

Larus michahellis

Nome Comum
gaivota-de-patas-amarelas
Ordem
CHARADRIIFORMES
Família
Laridae
Larus michahellis - Ilustração
Classificação
Continente: Nativa Madeira: Nativa Açores: Nativa
Fenologia
Continente: Residente Madeira: Residente Açores: Residente
Tendência Populacional
Continente: Desconhecida Madeira: Diminuição Açores: Diminuição
Tendência de Distribuição
Continente: Aumento Madeira: Aumento Açores: Diminuição
Estimativa Populacional
Continente: 7350 - 8000 casais Madeira: 3732 casais Açores: 2705 - 4249 casais

Mapa de Distribuição

Legenda

Nidificação

  • Confirmada
  • Provável
  • Possível

Mapa de Abundância

Legenda

Frequência
de Ocorrência

  • Maior
  •  
  •  
  •  
  •  
  • Menor

Mapa de Comparação com o Atlas Anterior

Legenda

Nidificação

  • III Atlas
  • Ambos
  • II Atlas

Descrição

A gaivota-de-patas-amarelas nidifica, grosso modo, ao longo de toda a costa de Portugal Continental e na maioria das ilhas e ilhéus que fazem parte dos arquipélagos atlânticos dos Açores, da Madeira e das Selvagens. Os seus ninhos são instalados em ilhas rochosas e arenosas, falésias, zonas de sapal e zonas urbanas. Verifica-se também a nidificação isolada no interior norte, na barragem de Pisões (Montalegre). Nos arquipélagos atlânticos não se registou qualquer indício de reprodução em zonas urbanas.

No continente, o arquipélago das Berlengas alberga a maior população (2397 casais), seguido pela ilha do Pessegueiro (860-900 casais). De notar que o terceiro maior núcleo populacional foi registado em ambiente urbano - no Porto (593-813 casais). Outras colónias com um efetivo expressivo incluem a ilha Deserta (Ria Formosa) (485 casais), o porto de Sines (240-250 casais), Lisboa (202-235 casais) e Peniche (181 -260 casais). Nos Açores, foram estimados 41 casais no Corvo, 44-45 nas Flores, 46-66 na Graciosa, 104-162 no Pico, 93-97 em Santa Maria, 688 em São Miguel e 590-613 na Terceira. Já nos arquipélagos da Madeira e Selvagens, foram registados 37 casais no ilhéu do Desembarcadouro, 1-6 na Deserta Grande, 7-10 no ilhéu Chão (Madeira), 7-46 no ilhéu de Cima (Porto Santo) e 0-6 na Selvagem Grande.

A sua distribuição no continente sofreu uma expansão considerável quando comparada com os dados do último atlas, principalmente para norte do cabo Carvoeiro, onde a espécie ocupa agora a maioria dos principais centros urbanos ribeirinhos. No entanto, em termos de efetivos populacionais, e devido às ações de controlo populacional na ilha da Berlenga (Morais et al. 2016), o tamanho da população é bastante inferior aos valores reportados no atlas anterior. Já nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, apesar da distribuição se manter estável, observou-se um decréscimo acentuado da população, uma vez que esta tinha sido estimada, no anterior atlas, em 4149 casais nos Açores (Neves et al. 2006) e 3950 casais na Madeira.

Nuno Oliveira

Referências bibliográficas

Neves VC, Murdoch N, Furness RW (2006) Population Status and Diet of the Yellow-Legged Gull in the Azores. Arquipélago. Life and Marine Sciences 23A: 59-73

Morais L, Crisóstomo P, Mourato E (2016) Dimensão da população de gaivotas do Arquipélago das Berlengas. Adenda ao relatório técnico de dezembro de 2015 - dimensão, distribuição e evolução da população de gaivotas, e avaliação de novos métodos de controlo a serem testados (Ação A.2). Peniche.

Distribuição
Mundial

Mapa de Distribuição Mundial

Distribuição
Europeia

Mapa de Distribuição Europeia