- Classificação
- Continente: Nativa
- Fenologia
- Continente: Residente
- Tendência Populacional
- Continente: Diminuição
- Tendência de Distribuição
- Continente: Diminuição
- Estimativa Populacional
- Continente: 1000 - 10 000 casais
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Abundância
Legenda
Frequência
de Ocorrência
- Maior
-  
-  
-  
-  
- Menor
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
Este picanço distribui-se sobretudo pelas zonas de maior influência mediterrânica do território continental, evitando largamente as zonas de maior influência atlântica sobretudo na região de Lisboa e depois a norte do sistema Montejunto-Estrela. Ocorre numa grande variedade de habitats abertos e semi-abertos, desde zonas agrícolas, matagais diversificados, zonas abertas com pequenos bosquetes, sistemas agro-florestais abertos, como montados, etc. Nas zonas mais abertas é fundamental a existência de sebes, pequenos aglomerados de vegetação e uma relativa variedade de pousos, como postes de telefone, normalmente usados como ‘pontos de observação’. Não está restrito a zonas de baixa altitude nidificando em vários locais acima dos 1000 m (por exemplo, Mourela). No litoral norte e centro tem um carácter muito localizado, estando ausente de largas faixas do território sobretudo no extremo noroeste. Esta ausência prender-se-á sobretudo com a inexistência de habitat favorável nos povoamentos florestais mais contínuos e nas zonas abertas, com agricultura mais intensiva.
É claramente mais abundante na metade sul, mas também ocorre na maior parte do interior centro e norte.
Este picanço apresenta um padrão geral de distribuição bastante semelhante ao do atlas anterior. Todavia, poderá ter sofrido uma ligeira regressão em algumas áreas do Alentejo e do interior centro. No noroeste e, ao contrário do atlas anterior, não foi registado qualquer registo desta espécie. Apesar de não se poder descartar o efeito de uma cobertura diferenciada entre os dois trabalhos, por exemplo, no noroeste do território. É, todavia, provável que o aumento da cobertura arbórea em regiões como no Alentejo, possa ter contribuído para uma redução do habitat favorável e, por conseguinte, originado uma redução da distribuição deste picanço.
Joana Santana e Luís Reino
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
