Apus unicolor
- Nome Comum
- andorinhão-da-serra
- Ordem
- CAPRIMULGIFORMES
- Família
- Apodidae
- Outros Nomes
- andorinha-da-serra * (Madeira)

- Classificação
- Continente: Nativa Madeira: Nativa
- Fenologia
- Continente: Residente Madeira: Residente
- Tendência Populacional
- Continente: Desconhecida Madeira: Desconhecida
- Tendência de Distribuição
- Continente: - Madeira: Estável
- Estimativa Populacional
- Continente: Desconhecida Madeira: 5000 - 10 000 casais
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Abundância
Legenda
Frequência
de Ocorrência
- Maior
-  
-  
-  
-  
- Menor
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
Até há poucos anos considerava-se o andorinhão-da-serra como uma espécie endémica da Macaronésia. Contudo, recentemente foi detetada a sua presença no território de Portugal Continental, com dois pequenos núcleos reprodutores na cidade do Porto (Belo 2022) e, já fora do período abrangido pelos trabalhos de campo do atlas, um possível núcleo na cidade de Lisboa. No arquipélago da Madeira esta espécie encontra-se de forma bem distribuída por toda a ilha da Madeira e de Porto Santo. Nas ilhas Desertas observa-se com frequência (sem nidificação confirmada) e nas ilhas Selvagens existem registos de passagem. Os andorinhões-da-serra vivem essencialmente no meio aéreo e ocorrem desde o nível do mar até aos pontos mais altos da ilha da Madeira. Concentram-se frequentemente junto às copas de árvores de grande porte, onde se alimentam de insetos. Nidificam em pequenos nichos nas falésias e também sob telhas ou buracos em estruturas feitas pelo homem. São parcialmente migradores, com diminuição do número de indivíduos fora da época de reprodução.
Esta espécie apresenta uma grande mobilidade, sendo muito comum nas ilhas onde nidifica. Na ilha da Madeira os andorinhões-da-serra são considerados abundantes (Zino & Biscoito 2002). Na cidade do Porto foram contadas cerca de três dezenas de indivíduos na primavera de 2021.
Não existem dados sobre a sua tendência populacional, mas possivelmente encontra-se estável (Equipa Atlas 2013). É difícil julgar se os pequenos núcleos descobertos em Portugal Continental correspondem a uma expansão recente ou se a espécie já existia, passando despercebida devido à dificuldade da sua identificação.
Paulo Belo
Referências bibliográficas
Belo P (2022) Discovery of Plain Swift breeding in mainland Portugal. Dutch Birding 44: 96-101.
Equipa Atlas (2013) Atlas das Aves do Arquipélago da Madeira, http://www.atlasdasaves.netmadeira.com
Zino F, Biscoito M (2002) Aves do Arquipélago da Madeira. Direcção Regional do Ambiente, Funchal.
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
