- Classificação
- Continente: Nativa
- Fenologia
- Continente: Migradora nidificante
- Tendência Populacional
- Continente: Desconhecida
- Tendência de Distribuição
- Continente: Aumento
- Estimativa Populacional
- Continente: 50 - 100 casais
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
O andorinhão-cafre apresenta uma distribuição muito descontínua e conta com registos dispersos pela metade interior do território continental. Surge principalmente em zonas acidentadas, apreciando vales cavados e, por vezes, um pouco escarpados. Contrariamente aos seus congéneres, nidifica isoladamente, preferindo sítios afastados de habitações humanas, ainda que pontualmente possa surgir junto a locais habitados. A sua presença parece depender da ocorrência da andorinha-dáurica, cujos ninhos usa para se reproduzir. Parece preferir aqueles que estão construídos debaixo de pontes. Contudo também há casos de nidificação em edifícios arruinados, como por exemplo na Mina de São Domingos (Mértola).
Embora não seja comum em nenhuma parte do país, é na bacia do Guadiana, particularmente no Baixo Alentejo e no nordeste algarvio, que este andorinhão pode ser encontrado com mais frequência, sendo aí que foi obtida a maioria das confirmações de nidificação. No resto do território ocorre em densidades muito baixas ou está ausente, sendo francamente raro na metade litoral.
Por comparação com o atlas anterior, sua área de distribuição alargou-se de forma expressiva para norte, passando a contar com vários registos na bacia do Tejo (onde só havia um) e até na bacia do Douro, particularmente no extremo nordeste da Beira Alta. Alargou-se também para oeste, havendo agora várias observações no barlavento algarvio, onde a ocorrência da espécie não era conhecida.
Gonçalo Elias
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
