- Classificação
- Continente: Nativa
- Fenologia
- Continente: Residente
- Tendência Populacional
- Continente: Aumento
- Tendência de Distribuição
- Continente: Aumento
- Estimativa Populacional
- Continente: 50 000 - 100 000 casais
Mapa de Distribuição
Legenda
Nidificação
- Confirmada
- Provável
- Possível
Mapa de Abundância
Legenda
Frequência
de Ocorrência
- Maior
-  
-  
-  
-  
- Menor
Mapa de Comparação com o Atlas Anterior
Legenda
Nidificação
- III Atlas
- Ambos
- II Atlas
Descrição
O rabirruivo-comum encontra-se ampla e continuamente distribuído a norte do Tejo, mas apresentando uma distribuição mais fragmentada e descontínua a sul. Primariamente associado a habitats rupícolas onde nidifica em cavidades de rochas, desde meados do século XIX que se tem expandido com sucesso para áreas urbanas e periurbanas nidificando em edifícios (Catry et al. 2010; de Juana & Garcia 2015), ou áreas degradadas que replicam as condições dos habitats originais, como pedreiras e minas a céu aberto (Salgueiro et al. 2020). A espécie é acidental nos Açores e nos arquipélagos da Madeira e das Selvagens.
A espécie é claramente mais abundante no norte e centro, onde beneficia dos relevos acidentados (por exemplo o Maciço Calcário Estremenho, a Cordilheira central ou o Alto Douro). Nas Beiras, a sua ocorrência é limitada pelas grandes manchas florestais, acabando por ocupar centros urbanos, pequenos povoados ou ruínas. É mais escassa no sul do país, concentrando-se nas falésias do litoral alentejano e Costa Vicentina, acidentes orográficos (serras de São Mamede ou d’Ossa) e centros urbanos.
A espécie tem assistido a um aumento populacional moderado na Europa (Keller et al. 2020) e em Portugal desde 2004 (Alonso et al. 2021), relacionado com a sua adaptabilidade a meios urbanos, refletindo-se também numa expansão geográfica no interior sul, comparativamente aos atlas anteriores. Contudo, há que ressalvar que a população residente é, durante o inverno, reforçada por um contingente significativo que ocupa uma área mais ampla, e cuja permanência até março pode levar a registos indevidamente associados a nidificação.
Pedro Salgueiro
Referências bibliográficas
Alonso H, Coelho R, Gouveia C, Rethoré G, Leitão D, Teodósio J (2021) Relatório do Censo de Aves Comuns 2004-2020. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa (relatório não publicado).
Catry P, Costa H, Elias G, Matias R (2010) Aves de Portugal, Ornitologia do território continental. Assírio & Alvim, Lisboa.
de Juana E, Garcia E (2015) The Birds of the Iberian Peninsula. Christopher Helm, London.
Keller V, Herrando S, Voříšek P, Franch M, Kipson M, Milanesi P, Martí D, Anton M, Klvaňová A, Kalyakin MV, Bauer H-G, Foppen RPB (2020) European Breeding Bird Atlas 2: Distribution, Abundance and Change. European Bird Census Council & Lynx Editions, Barcelona.
Salgueiro PA, Silva C, Silva A, Sá C, Mira A (2020) Can quarries provide novel conditions for a bird of rocky habitats? Restoration Ecology 28: 988-994.
Distribuição
Mundial

Distribuição
Europeia
